BERÇO DA POESIA

Sombras decrépitas ineptas ruem teorias

voláteis

no berço da poesia

visto do espaço

pelas fadas madrinhas

simpáticas...

Dos ombros felinos

caem pétalas de orvalho

nas cordas do violino

tocado por furioso Paganini:

Morre a Rainha

o Rei na borda do infinito

supõe saber cantar a Ária

que desperta mortos

pálidos

pelo pó mumificado.