AS RAINHAS DO DESAMOR E O CAÇADOR DO AMOR
Numa terra bem distante
Castelos e florestas existiam
Rainhas más e boas exibiam
O amor e o ódio incessante
A rainha boa era dotada de pureza
A outra, a mais velha, era guiada pela vaidade
Um espelho mágico com o brilho da maldade
Dilacerava a todos com rudeza
Fosse quem fosse ao espelho sempre cedia
A frieza do ódio no coração brotou
A rainha má sua sobrinha a matou
Sua alma ficou vazia completamente fria
Todo o reino pela ira foi congelado
Criou exército de crianças capturadas
Retiraram do seio materno as almas imaturas
Cresceram no castelo onde o amor foi ocultado
Mas eis que o amor entre duas almas surgiu
Nem toda a frieza daquele reino foi capaz de ignorar
Quando adultos a rainha do gelo foi separar
E o feitiço lançado entre os dois apaixonados ruiu
Eric e Sara foram injustamente traídos
A rainha do Gelo conseguiu em parte o que queria
Mas não sabia que seu caçador, Eric ainda vivia
Na floresta onde abrigavam os destituídos
Havia uma maneira de toda maldade eliminar
E a vida naquele lugar voltar a florir
Pois, o gelo e a frieza das rainhas estavam a ruir
Haviam as criaturas que criam pelo amor lutar
Armaram tocaias, armas duras foram lançadas
Os dois lados do bem e do mal, ficaram estremecidos
Mas o ódio e a frieza foram pelo amor banidos
E todo o reino vivera feliz sem as rainhas malvadas!
(Simone Medeiros)
Poema inspirado no filme
"O Caçador e a Rainha do Gelo"