Como Brumas Dos Ventos.
Sei que foste o sol,
como montes cobertos de folhas secas
aos ventos,
das montanhas de ciprestes.
Acaricio nas férteis e frias noites,
Suas palavras,
e guardo-as.
Meu amor...
foste sim, o fado
dos poemas estéries,
os quais inspiravam-me.
A delicadeza,
das pétalas da rosa,
Que hoje transformo
Em saudade.
Ontem!
eras a onda que rolou
o mar dos mistérios.
Hoje:
és espumas instigantes,
que um dia acariciou
minha pele desnuda.
Mas o vento:
Com a onda forte,
levou-te com o sol,
em mim, restou uma
doce lembrança.