FEITIÇO QUE NÃO SE CURA

E como desejos não realizados,
não se esquece...
Ainda recebo aquela mulher em meus sonhos,
e a dispo de todos os preconceitos...

Lhe faço amor sem despir de suas vestes...
Um fetiche que se repete,
por todos os ambientes de seu Castelo...
O fim é sempre o mesmo...

Da Torre, ela me atira pela janela...
Como um feitiço,
me recomponho os pedaços...
Volto ao início, recomeço...

Depois de atravessar o fosso,
repleto de Crocodilos...
E matar o Dragão,
da ponte levadiça...

Subo as escadas,
lá está Ela...
Garras afiadas,
à minha espera...

Domo novamente,
a Fera...
Como uma Bruxa,
torna-se Donzela...

Bene

Benedito Oliveira
Enviado por Benedito Oliveira em 11/06/2021
Reeditado em 16/07/2022
Código do texto: T7276790
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