Demasiada Humana - Tolices - VII
...não por acaso
bati à sua porta
quando vagavas
em seus sonhos
ímpios,
não por acaso
chorei quando
te vi no eco
dos meus
desejos,
não por acaso
te fiz meu,
mesmo sabendo
que o céu nos
olhava descabido;
não mesmo
por acaso,
te transformei
na única poesia
real:
Propósitos
surrealistas,
- o imensurável
em asas humanas.