A Lagarta...
Pelas Folhas...
Laureada pelo sereno da noite fria...
Passadas lentas...
Fez os frutos...
Bruxos...
Contra a Miséria...
Esdrúxula...
Na sua essência...
Esplêndida em sua transformação...
A Chuva veio...
E a levou...
E a lavou...
A pobre Lagarta...
Você não escreve cartas...
Mas como as paixões...
Você deixa linhas indecifráveis...
Para a razão...
Um canto lento...
Que apresenta...
A Insatisfação...
Do sentimento...
Na arte de seduzir...
E reluzir...
A luz...
Em verniz de cores...
Pelos quais...
Os namoros...
São borboletas...
Traçados por cores...
Universalizando caminhos...
E carinhos...
Diacrônicos...
A Lagarta...
Rastejou pela palha...
Seja como suas trilhas...
Em elixir...
Um existir...
Com coerência...
Com a complacência...
Lagarta!...
Por que você não reinventa um mundo mais florido?...
Repleto de mariposas...
E libélulas...
Locomovendo malefícios...
Substituindo...
Temores...
Por...
Eternos...
Amores...