A Cruz não é de Madeira - Hipocrisias - LXXVI
... eu te deixo
só para que possas
beber calmamente
tuas sombras
e para que eu
no meu canto
possa degustar
as minhas pelas
arestas.
Não me importo
em rasgar-me
para ver-me
em ti,
o tempo corre
e a própria pele
é mestre.
Minhas asas
ardem,
- ainda não
sou o que Sou!