A Cruz não é de Madeira - Hipocrisias - LXX
Humanidade
a passos lentos,
cegos em
espelhos turvos
beijam a face
invisível de
um demiurgo
sombrio;
pedras na face
do outro,
no outro que
não há.
Monstros passeiam
soltos em todo
lugar e o homem
se rende a seus
próprios infernos.
Passos ausentes,
poesia rude para
a hipocrisia das
ovelhas mansas.
Céu sem
maldades !