soneto sem senso
se meu sangue consente
que sejas flor
é porque meu amor ausente
será torpor
se teus olhos me desveem
que eu seja angústia
ávido avalio o que vem
no latido da astúcia
o senso se senta no paradoxo
a práxis se anuvia no contragosto
vivo numa redoma sem qual
bela cismávamos de nossos anseios
lembras os banhos em rios aqueles
atei meus corcéis na concisão aquela