soneto sem senso

se meu sangue consente

que sejas flor

é porque meu amor ausente

será torpor

se teus olhos me desveem

que eu seja angústia

ávido avalio o que vem

no latido da astúcia

o senso se senta no paradoxo

a práxis se anuvia no contragosto

vivo numa redoma sem qual

bela cismávamos de nossos anseios

lembras os banhos em rios aqueles

atei meus corcéis na concisão aquela

Matuto Versejador
Enviado por Matuto Versejador em 17/03/2021
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