Tecedor de sonhos
Habitava a tênue linha do mundo fantástico,
Caminhando entre os prados quiméricos.
Se estava acordado parecia distante
Mas quando dormindo afetava a tez sublime.
Vislumbrando ecos fantásticos e amplos intentos,
E traçara castelos fabulosos em seu reino,
Sob as ondas via palácios desmoronarem
E os tecia novamente na calada da noite.
Assim, moldadas a cada pequeno detalhe
Suas criações ganhavam forma e entalhe
Pela trova, na senda estreita que seguiu
O desbravador Oneiros emergiu.