A Cruz não é de Madeira - Hipocrisias - LXII
... não que
me calo,
recolho
nossas tolices
e as enxaguo
em total silêncio.
Calmaria,
nossas insanidades
escoam por
um ralo de fogo.
Já sei muito
de mim,
deverás,
não preciso mais
açoitá- lo com
minhas próprias
mesquinharias.
Eu me desmancho
para ver- te no real.
Há o inexistente tempo
para rever - me,
poesias velhas
em chama violeta!