Átimo
Sou agora, gota de água fraquinha
Que resvala na parede da tina
Ou de um vaso, que nunca se enche.
Sou a corrente parada
Que espera por enxurrada forte
Que quer continuar seguir do seu norte
A fim de desaguar nos mares do sul!
Que tentou ser bruma, orvalho e até geadas
Sozinha e só, nevou-se resiliente em solidão.
Porque quis morar de vez nas serras
Transformou-se em quimeras de saudade;
Pra não compactuar com as maldades,
Fechou-se num labirinto infinito
E num apertado coração!
Também grão de areia bem fininha
Que depois de se acostumar, batido nas praias
Viu que precisava ousar e viajar pelos ventos...
Aí virou pó de estrada, de pedra e cimento
Que no seu levantar compelido e obrigado
Atirado nas nuvens de algodão, virou...
Chuvas, raios, trovões e pensamentos!
Sou agora, gota de água fraquinha
Que resvala na parede da tina
Ou de um vaso, que nunca se enche.
Sou a corrente parada
Que espera por enxurrada forte
Que quer continuar seguir do seu norte
A fim de desaguar nos mares do sul!
Que tentou ser bruma, orvalho e até geadas
Sozinha e só, nevou-se resiliente em solidão.
Porque quis morar de vez nas serras
Transformou-se em quimeras de saudade;
Pra não compactuar com as maldades,
Fechou-se num labirinto infinito
E num apertado coração!
Também grão de areia bem fininha
Que depois de se acostumar, batido nas praias
Viu que precisava ousar e viajar pelos ventos...
Aí virou pó de estrada, de pedra e cimento
Que no seu levantar compelido e obrigado
Atirado nas nuvens de algodão, virou...
Chuvas, raios, trovões e pensamentos!