A Cruz não é de Madeira - Hipocrisias - LVII

Um resto

de tempo

no nosso

tempo passageiro,

passam em

vão os dias,

passam em

vão as estrelas,

passam em

vãos os sonhos

e os frutos

doces nas

árvores;

no baú,

lembranças

de fragmentos

de dias coloridos

sem a intrépida

razão.

O riso passa,

a lágrima passa,

passa também

o velho moço

com sua saudade

contida.

Passa a

chuva no

jardim esquecido,

passa

tudo que passa.

Passamos

eu e você

sem nos darmos

conta da nossa

curta viagem.

Fim da

linha,

poesia forte.

Luz de Cristal
Enviado por Luz de Cristal em 16/02/2021
Reeditado em 19/03/2021
Código do texto: T7186097
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