"Se no passado se vê o futuro, e no futuro se vê o passado, segue-se que no passado e no futuro se vê o presente, porque o presente é futuro do passado, e o mesmo presente é o passado do futuro." Padre Atónio Vieira
Ensaio surreal do gramaticalismo
Amarei no futuro do presente,
como amava no pretérito imperfeito,
e amei, no pretérito perfeito,
o que hei de odiar daqui pra frente.
Amando no gerúndio, francamente,
vez que no particípio fui amado,
por um amor futuro do passado,
que ora no presente, está ausente.
Tivesse amado assim, no particípio,
sem ter que odiar desde o princípio,
o amor, mais-que-perfeito, que eu amara.
Quem sabe enterraria no gerúndio,
"a parte que me cabe o latifúndio,
na última versão do pau de arara".
Ensaio surreal do gramaticalismo
Amarei no futuro do presente,
como amava no pretérito imperfeito,
e amei, no pretérito perfeito,
o que hei de odiar daqui pra frente.
Amando no gerúndio, francamente,
vez que no particípio fui amado,
por um amor futuro do passado,
que ora no presente, está ausente.
Tivesse amado assim, no particípio,
sem ter que odiar desde o princípio,
o amor, mais-que-perfeito, que eu amara.
Quem sabe enterraria no gerúndio,
"a parte que me cabe o latifúndio,
na última versão do pau de arara".