A Cruz não é de Madeira - Hipocrisias - XLIX

Um silêncio

sem dó,

nada ecoa

nas minhas

margens abertas;

a porta não abre,

a chuva não molha

e o vento mudo

apenas me ignora.

Dias sem

metáforas,

eu apenas

resto de in vino

veritas.

No chão

manchas de

saudade:

- sacarolhas,

consolo desleal!

Luz de Cristal
Enviado por Luz de Cristal em 26/01/2021
Reeditado em 19/03/2021
Código do texto: T7169486
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