Metáforas para meu alter ego
Eu tenho um cachorro meu amigo,
que pensa e age e late como gente.
E quando late, quase sempre sente
sentir bem muito mais do que consigo.
É um cachorro velho e tão antigo,
que vive a correr atrás do rabo.
E de, tão manso, até parece bravo
e quando bravo, vira um inimigo.
O meu cachorro é tão cognitivo,
que resolveu fazer pouco de mim.
Meu Deus do céu como ficou ruim!
Consegue ser pior do que consigo.
Eu tenho um cachorro, meu amigo,
que late um latido diferente.
É um cachorro tão inteligente,
que sabe o que fazer quando em perigo.
Eu tenho um cachorro e não consigo
ouvir o seu latido como um cão.
O meu cachorro é a contradição
entre o que penso e faço, e o que digo.
Por ser um velho cão do tempo antigo,
avança quando o ponho de castigo,
e rosna quando perto do portão.
Mas como há de viver sempre comigo,
quando me vê zangado, pede abrigo,
abana o rabo e me dá razão.
Eu tenho um cachorro meu amigo,
que pensa e age e late como gente.
E quando late, quase sempre sente
sentir bem muito mais do que consigo.
É um cachorro velho e tão antigo,
que vive a correr atrás do rabo.
E de, tão manso, até parece bravo
e quando bravo, vira um inimigo.
O meu cachorro é tão cognitivo,
que resolveu fazer pouco de mim.
Meu Deus do céu como ficou ruim!
Consegue ser pior do que consigo.
Eu tenho um cachorro, meu amigo,
que late um latido diferente.
É um cachorro tão inteligente,
que sabe o que fazer quando em perigo.
Eu tenho um cachorro e não consigo
ouvir o seu latido como um cão.
O meu cachorro é a contradição
entre o que penso e faço, e o que digo.
Por ser um velho cão do tempo antigo,
avança quando o ponho de castigo,
e rosna quando perto do portão.
Mas como há de viver sempre comigo,
quando me vê zangado, pede abrigo,
abana o rabo e me dá razão.