Vingança
Não me venhas falar em saudade.
Não tu que ojerizas meu corpo,
Rejeitas meu ósculo,
Regurgitas meu cheiro.
Se tens asco de quem sou
Não posso ser desejo de quem sem pudores
Nem critério
Nem escolha
Idealiza em mim uma boa morte.
Eu te mato aos poucos
Com mil rancores
Ódios perversos
Arrancando-te o couro
As unhas e depois as vestes.