Subvertendo metáforas
Hoje, ao eructar cruel fonema
(sonido de sinais diafragmáticos)
seguidos dos olores coprolálicos,
do flato que viceja este poema.
Carpido no honor do empiema,
em que defeca o fado do lirismo,
a trovejar o vão meteorismo,
que anuncia um novo estratagema...
Eu vim subverter a poesia!
Vim ultrajar a plêiade elitista,
que se enquistou na alma do artista,
como se fosse reza em sé vazia.
Hoje eu amanheci metaforista
pra metaforizar hipocrisia.