A Cruz não é de Madeira - Hipocrisias - XXXV
Deixa eu
cuidar da
sua ave que
sonha escondido,
deixa eu
tocar de leve
suas asas ainda
amedrontadas,
deixa eu fazer
das ilusões um
sonho prateado;
deixa eu tocar-te
tão profundamente
de modo que não
saberás mais quem
és tu e quem sou
eu,
deixa o Sol renascer
em nossas manhãs
tão despretensiosas.
Carinho na alma,
- espera em raio-x!
A vida nos aguarda.