A Cruz não é de Madeira - Hipocrisias - XXXIII

Deixa,

mesmo por instantes,

beber de sua docilidade;

permita-me

ser para ti o

que sou quando

eu mesma me abraço.

Não me negues

teus sonhos junto

aos meus, embora

estejamos em nuvens

tão dispersas,

coloca-me

no seu sorriso

singelo como

os meninos

que colocam

à boca as flores

campestres.

Aceita a minha

fragilidade nos

seus braços

e me ampara

na sua mais

alva poesia.

Não me abandone

no meio de suas

fraquezas,

já sou verso

no brilho de seu

olhar,

censure as

dúvidas que me

transformam em

despedida.

Entrelace

tuas estrelas

as minhas

e sê comigo

- minha esperada

contraface!

Luz de Cristal
Enviado por Luz de Cristal em 27/12/2020
Código do texto: T7145303
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