A Cruz não é de Madeira - Hipocrisias - V
... tenho sede,
embora o cálice
esteja a minha
mão,
fraqueza
essa que me impede
de embeber a alma
de risos
e que me faz
degustar sempre
o mesmo pão
velho.
Espero na
próxima
esquina encontrar
o outro pedaço
de mim que gargalha
da nossa humanidade
e sentar com ela
até a madrugada.
Ressacas existenciais
à sexta -feira,
a vida sempre grita!