Dade ie ans
Tropeço em águas rasas e me debato;
Ninguém ouve o som da água em atrito com meus braços.
A dor chega silenciosa e me imunda
Estou afogando numa insônia profunda!
Mesmo imerso ao calor ainda sinto frio.
Mesmo cheio, transbordo em vazios
A beira de uma correnteza em precipício
Mui alto, e eu "sem" medo "ignoro" o risco
Lanço-me do penhasco sem remorso
Uma casca lapidada, por dentro fóssil
E fora d'água sufoco nos oxigênios,
Em FIM uma chance de fugir dos pensamentos!
Vagando por aí num loop que me emenda,
A rotina me traga lentamente
Adora degustar-me enquanto me envenena...
Preso e não sonho! E a vida só me encena.