Olhar distante

A marmota que na toca espera, quando o ruído da folha seca lhe trola.

A bobagem que penso quando o lindo quadro, na exposição me olha. Reconheço, em mim, as

minhas múltiplas faces. Eu tento manter a distância, munida pelas regras da casa... Mas, o quadro ainda me olha... expressa meu rosto embaçado com o ar que eu respiro.