ENTRE DOIS MUNDOS
Viajo à luz do dia
por caminhos abertos
entre a realidade e a fantasia
cobertos de sonhos e poesia
Também cobertos
de sombras e nostalgia
De um passado
que vive guardado
nas minhas memórias
Assim, vou escrevendo
estórias e histórias
Como quem brinca de esconde com o tempo
por onde passo
faço meu traço, deixo meu rastro
apenas para confundi-lo
e mantê-lo sempre entre isso ou aquilo
Viajo pela escuridão da noite
abrindo e fechando portas
descobrindo cenários nunca vistos
olhares nunca sentidos
Sem pressa ou demora
O tempo, pouco importa
vou sem pergunta ou resposta
no silêncio do meu passo
procurando
na expressão de cada rosto
o que foi apreendido da vida
Sem chegada ou partida
como se eu sempre
estivesse ali
Por isso
nem tente me seguir, agora
Viajo sem roteiro prévio, sem hora
como o vento, direto ao ponto
aprendendo a linguagem das horas
vou pra dentro ao meu encontro
Zona Velha – Funchal – Ilha da Madeira – Portugal setembro/2020
Viajo à luz do dia
por caminhos abertos
entre a realidade e a fantasia
cobertos de sonhos e poesia
Também cobertos
de sombras e nostalgia
De um passado
que vive guardado
nas minhas memórias
Assim, vou escrevendo
estórias e histórias
Como quem brinca de esconde com o tempo
por onde passo
faço meu traço, deixo meu rastro
apenas para confundi-lo
e mantê-lo sempre entre isso ou aquilo
Viajo pela escuridão da noite
abrindo e fechando portas
descobrindo cenários nunca vistos
olhares nunca sentidos
Sem pressa ou demora
O tempo, pouco importa
vou sem pergunta ou resposta
no silêncio do meu passo
procurando
na expressão de cada rosto
o que foi apreendido da vida
Sem chegada ou partida
como se eu sempre
estivesse ali
Por isso
nem tente me seguir, agora
Viajo sem roteiro prévio, sem hora
como o vento, direto ao ponto
aprendendo a linguagem das horas
vou pra dentro ao meu encontro
Zona Velha – Funchal – Ilha da Madeira – Portugal setembro/2020