Banquete
Escondo-me da burguesia assustada
Enjaulada em suas próprias fortalezas
Prisioneiros nas grades da culpa
Justiça cega segura nas mãos desvairadas.
A nobreza da alma honesta
Hasteia o dedo em riste
O nariz empinando de orgulho
Aponta para lama que escorre...
A soberba vaga sem limite
Deixam rastros infectos
Urubus fantasmas rondam
Carniças recheadas, mesa farta.
Jamaveira