Banquete

Escondo-me da burguesia assustada

Enjaulada em suas próprias fortalezas

Prisioneiros nas grades da culpa

Justiça cega segura nas mãos desvairadas.

A nobreza da alma honesta

Hasteia o dedo em riste

O nariz empinando de orgulho

Aponta para lama que escorre...

A soberba vaga sem limite

Deixam rastros infectos

Urubus fantasmas rondam

Carniças recheadas, mesa farta.

Jamaveira

Jamaveira
Enviado por Jamaveira em 24/10/2007
Reeditado em 24/10/2007
Código do texto: T707689
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