Água morta
O que não expurgo na água morta da louça branca
Erupciona em mim enforcando-me as tripas
Corrói meu peito como úlcera malfazeja
Toca meus dedos com palavras infames.
E regurgitadas em prosas displicentes
Atrai as vespas que ao asco humano
Alimentam-se das sobras de meus pedaços doloridos.