JOVENS BRASILEIROS
No Brasil, o mercado de trabalho é grande,
Importante força de progresso,
Alarmante é a participação de crianças.
Que laboram pelo meu Brasil,
Crianças que deveriam estudar,
E ser o futuro promissor.
Mão de obra sem venturas,
Desprotegidos e sem alimentação,
Trabalham para não morrerem de fome.
Pobres juvenis e minúsculos guerreiros,
Moços, mancebos escravizados,
Inqualificáveis e sem direitos.
População insignificante e indefesa,
Com máculas no corpo,
Cicatrizes na personalidade,
Durante o trabalho prematuro.
Rendimentos familiares insuficientes,
É a peleja desses menores,
Deslocando-se da zona rural,
E na cidade não há emprego.
Percebem salários de miséria,
Salário da fome e da escravidão,
Mão de obra infante juvenil.
Menores marginalizados,
Laborando como boias-frias,
Catadores de papéis nas avenidas,
Vendedores de balas nos sinais.
Guardadores e lavadores de carros,
Pequenos engraxates nas praças,
Vendedores de frutas nas calçadas,
Meninos jornaleiros correndo.
Dão conta do recado e fazem crescer,
O trabalho juvenil no Brasil,
Crianças analfabetas no milênio,
Assim, é a força de trabalho,
Amanhecendo nas avenidas,
Na idade precoce, e sem amanhã,
A polícia chega, correm apressados,
Com tabuleiros nas mãos.
Os comerciantes expelem,
Eles não pagam impostos,
Tumultuam o centro da cidade,
Maltrapilhos e desamparados.
Sem anotação da carteira,
Sem seguro desemprego,
Com direitos a reclamar,
Eles acham que lá não dá.
Homens pequeníssimos,
De mãos calejadas e frágeis,
Rasgando as mãos no árduo trabalho.
Crianças que dão o duro no amanhecer,
Trabalham para não morrer de fome,
Na negreja martirizada dos nossos olhos.
No Brasil, o mercado de trabalho é grande,
Importante força de progresso,
Alarmante é a participação de crianças.
Que laboram pelo meu Brasil,
Crianças que deveriam estudar,
E ser o futuro promissor.
Mão de obra sem venturas,
Desprotegidos e sem alimentação,
Trabalham para não morrerem de fome.
Pobres juvenis e minúsculos guerreiros,
Moços, mancebos escravizados,
Inqualificáveis e sem direitos.
População insignificante e indefesa,
Com máculas no corpo,
Cicatrizes na personalidade,
Durante o trabalho prematuro.
Rendimentos familiares insuficientes,
É a peleja desses menores,
Deslocando-se da zona rural,
E na cidade não há emprego.
Percebem salários de miséria,
Salário da fome e da escravidão,
Mão de obra infante juvenil.
Menores marginalizados,
Laborando como boias-frias,
Catadores de papéis nas avenidas,
Vendedores de balas nos sinais.
Guardadores e lavadores de carros,
Pequenos engraxates nas praças,
Vendedores de frutas nas calçadas,
Meninos jornaleiros correndo.
Dão conta do recado e fazem crescer,
O trabalho juvenil no Brasil,
Crianças analfabetas no milênio,
Assim, é a força de trabalho,
Amanhecendo nas avenidas,
Na idade precoce, e sem amanhã,
A polícia chega, correm apressados,
Com tabuleiros nas mãos.
Os comerciantes expelem,
Eles não pagam impostos,
Tumultuam o centro da cidade,
Maltrapilhos e desamparados.
Sem anotação da carteira,
Sem seguro desemprego,
Com direitos a reclamar,
Eles acham que lá não dá.
Homens pequeníssimos,
De mãos calejadas e frágeis,
Rasgando as mãos no árduo trabalho.
Crianças que dão o duro no amanhecer,
Trabalham para não morrer de fome,
Na negreja martirizada dos nossos olhos.