CIDADÃ DO MUNDO
Como um chafariz
Rolaram...rolaram...
... Os sonhos!
Rolaram as lágrimas
Até do nariz...
Como acauã, canto
Meu acalanto, qu'é pranto
Olhando as estrelas
Piscar para mim.
Cidadã do mundo
Onde quer qu'eu vá
Não me falta teto,
Um céu...inda distante
Não me falta abrigo,
Um solo... inda inconstante!
Fruto da terra, vago nesta terra
A mercê da terra...
Meu solado é terra
Meu assento é terra
O meu leito é terra - pesadelos tantos!...
Oh, vós todos que por aqui passais
Cegos pela indiferença,
Escancarai vossas janelas
E vedes!...e ouvis!...e sintais!...
Vedes o planger qu'em meus olhos se faz!
Ouvis o bradar que meu silêncio traz!
E sintais...sintais...
Como um chafariz
Rolaram...rolaram...
... Os sonhos!
Rolaram as lágrimas
Até do nariz...
Como acauã, canto
Meu acalanto, qu'é pranto
Olhando as estrelas
Piscar para mim.
Cidadã do mundo
Onde quer qu'eu vá
Não me falta teto,
Um céu...inda distante
Não me falta abrigo,
Um solo... inda inconstante!
Fruto da terra, vago nesta terra
A mercê da terra...
Meu solado é terra
Meu assento é terra
O meu leito é terra - pesadelos tantos!...
Oh, vós todos que por aqui passais
Cegos pela indiferença,
Escancarai vossas janelas
E vedes!...e ouvis!...e sintais!...
Vedes o planger qu'em meus olhos se faz!
Ouvis o bradar que meu silêncio traz!
E sintais...sintais...