A SINA DE SER LAGARTA, IGNORANDO UM DIA SER BORBOLETA.

Quis comer flores

Para sentir o gosto da leveza,

A sobriedade da beleza

- Existente -

Que eu sempre quis ter!

Nascida esta coisa tosca

Inexpressiva e quase oca.

- Num existir -

Sem entender o porquê!

Por isso,

Eu como as flores!

Ferozmente.

Tão indelicadamente.

Nesta busca de continuar a ser!

Poderia devorar qualquer outra coisa

O ego humano! Ou talvez folhas!?

Mas eu gosto mesmo é das flores.

É assim que me faço sentir bem,

Nas penumbras verdes dos dias,

De pétalas em pétalas, a tarde sendo minha!

Leonir Garcia
Enviado por Leonir Garcia em 25/07/2020
Código do texto: T7016272
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.