Limiar
Lindo o norte a me guiar
De tempos em tempos sozinho
De certa vez até a se apaixonar
Normalmente de insanidade sã
Necessariamente apto à vida vã
Sutilmente sereno
Paz de espírito ao veneno
Da verdade de amar o amor
Francamente lírico
Epifania ímpar de somente sonhar
Dias claros de flores belas
De todas as cores em seus lindos nomes
De belas donzelas sem príncipe
Narcisos em contemplamento infinito
De belos rostos
Sem emoção
Nem cadência
A chave certa na porta errada
Definição ampla da mente
De vigários sem milagres
Sem terras santas nem fé
Essa já não habita essa terra inóspita
Prefere os campos verdes
De obediência sem decência
De formas disformes
E joelhos calejados
De tanto pedir a Deus o milagre
Pros santos errados