PRESSÁGIO DO FIM

Nunca mais, direi outra vez, eu te amo!

Nem ouvirás minha voz a chamar por teu nome.

Sentirás saudades de minha presença constante,

E dos poemas declamados a todos instantes.

Nunca mais direi novamente de ti, amor!

Nem sentirás sobre o teu corpo o meu calor.

Sentirá saudades dos toques mélicos de minhas mãos,

E do galerno som de minha voz, a te chamar, de flor!

Nunca mais sentirás, outra vez, de mim saudades!

Quando supuser ser amada, suporás pela metade.

Ouvirás indistintamente o sussurrar do meu nome,

E ao cair da mais fina chuva, desejará que eu a chame.

Nunca mais experimentará o gosto de minha boca.

Nem ouviras ao ouvidos teus, as coisas mais loucas.

Sentir-se-á persuadida em sua mente a nunca me esquecer,

Quando os primeiros raios de sol em tua janela aparecer.

Nunca mais estranharás o aroma do meu corpo no ar!

Sempre que o vento lhe trouxer a mais leve brisa do mar.

Olharás o céu e em meios a nuvens brancas verás

Todo o meu amor, por toda tua vida, a te acompanhar.