Invasora
Procuro-me alucinada em tuas letras
Confundo-me com os pontos finais
As vírgulas me matam sem nenhum pudor
Busco teus poemas mais sórdidos e sujos
Aqueles que ninguém lucidamente quer
Nesta agonia me vejo embutida nos versos
Arrisco-me e danço pelas estrofes nua
Aí neste momento finjo que são minhas
As tuas letras cansadas que jogas pela rua