Saudade irmã da ausência
Sabes do beijo que não te dei
Na superfície que se escondeu
Dentro do fundo que flutuou
Me despi por completa
Deixando minha alma aberta
E as palavras expostas
Nas saudades das horas
Em que penduro os desejos
Nos silêncios da tua ausência
Rasgo minha carne inflamada
Aflita agonizando na solitária
Ninguém assistiu o desespero
Dessa alma encarnada e presa
Onde os beijos são aos ventos
E os braços sem abraços caem