NO REINO DO MOTOR DE EXPLOSÃO
A CONFUSÃO (PARTE I)
A CONFUSÃO
LUIZ AUGUSTO DA COSTA
Certo dia na garagem
No setor de revisão
Parei por alguns instantes
Ao ouvir uma confusão.
Vi o sr. Tucho armado com uma vareta,
Alucinado ameaçando todo mundo de agressão
Pois flagrara sua ESPOSA dona biela
Segurando o eixo do pistão.
O pistão muito ofendido, colocou a camisa, subiu nos casquilhos e bradou
Que tudo era feito sem maldades e com muito sentimentos,
Que não admitia o tucho estar espalhando, que ele soltava o anel de segmento.
A dona biela aos prantos soluçava pois não entendia o fato do porquê que a válvula ninguém difamava. Só a mim, pobre biela. Ela sim se abre toda quando o bico injeta nela.
E que a válvula ao receber o ar quente da turbina, não resistia, e escondidinha na câmara
A explosão múltipla se dava.
Falou e, o que é pior, afirmou que provava.
Ah! Mas ao ouvir falarem mal da companheira o virabrequim ficou uma arara
E gritou: - Isso não! Agora eu faço uma descarga aqui.
Vou queimar a junta do cabeçote e rachar o bloco desses caras!
Neste instante me chega o inspetor manivelas, acompanhado do delegado balancim
Pedindo calma a todos, colocou ordem no bloco dizendo que o comando ordenara
Que a confusão tivesse fim.
MORAL DA ESTÓRIA: A ficção se mistura à realidade pois é imenso o universo que gira quando a chave de igniçao é acionada. O motorista, profissional ou amador é o grande responsável para que a paz nesse universo seja preservada. Verificando sempre, água e óleo trabalhando dentro do faixa verde do giro do motor, consciente de que o equipamento é sua ferramenta de trabalho. “O bom profissional nunca esquece: O HOMEM COMANDA, A MÁQUINA APENAS OBEDECE.