POEMA SEM SANGUE

NÃO havia mais sentido

Naquele poema

Que estava ali seco

Pendurado ao sol

Murchara há dias

Secara há muitas horas

Tornara-se gagaia

Ou outra coisa sem sentido

A dor fugira do papel

Lágrimas não caíram por ali

E o peito de onde o grito saíra

Jazia num canto sem vida

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10.04.2020

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 10/04/2020
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