SURREAL
SINAIS APOCALÍPTICOS
Nem uma viva alma, e, a praça repousa calma
Até os pássaros se calam em silêncio orante
Meus passos não ultrapassam o portão, e,
Mantenho-me recluso e do mundo excluso!
As pessoas agora viraram zumbis nas suas
Ausências físicas... Distantes e omissas...
O reduto do lar é a minha segurança!
O vírus não acha ocasião para sua lambança!
Ruas desertas, silêncio coletivo, tudo parado
Estático e imóvel... O vento fez a curva e sumiu!
O sol de crocodilo prenuncia o frio inverno
E, a panaceia da nossa vida virou uma odisseia!
Uma situação digna da história bíblica com
As pragas lançadas contra a humanidade
Como castigo às práticas das veleidades
Sinistros sinais apocalípticos da ira divina
Abatem-se sobre o mundo moribundo!
Pandemia, que tira nossa alegria...
Em sinergia com o terror traz o horror!
Todos reféns em seu próprio lar
À espera da salvação... Pela oração!
Jose Alfredo