A Humanidade, está no ritmo alucinante...
A humanidade está no ritmo, alucinante...
Sem uma corda sonora definida...
Newton em suas leis, subjugou, as tendências de tolerância naturalística...
Felizmente a ganância, produziu ganhos simples...
O racismo é acultural, o cinismo é gutural... mas cultural...
Para cada intempérie, tem uma espécie de suicídio espiritual, para o além do estranhamento, sem o distanciamento...
O sebento – rebento é um avarento, que não tem ao certo, algum sinal, de chegar a mover um motor incrédulo...
As línguas queimam, os corações são apagados...
Os tecidos do meu corpo...
Testemunharam...
A ascensão...
De um coração guardado...
No mais profundo desprezo...
Ele teve seu apego...
Ela presenciou seu desejo...
Hoje...
As roupas amareladas com o tempo...
São memórias de desalento...
Sem acalento...
Na minha ânsia...
De viajar...
Está um afagar...
De chegar a amar...
Sem nunca largar...
Um peixe afogado, agarrado a areia da Praia...
Não teve uma arraia, para abraçá-lo...
O estranhamento de uma Indústria Cultural...
Que assassina a política, distanciando-se, de um regimento do Helenismo...
Mesmice de um Código de Hamurabi...
Que faz os modernos, depreciáveis em relação a subjetividade ética...
Dividindo legiões, despolitizando e culminando, em armas de consciência hierarquizadas, guiando um caminho de possibilidades, de um teísmo esdrúxulo a, se chocar com a parede, da autoproclamação intelectual, como da entidade divina ambulante, dançante, excitante, molhando a vinha de uma pseudo-cidade “Cidade do Sol”, longe do Renascimento, e mais perto do aquecimento termolar...
Argumentando mentiras, de um “ser” que transparece uma rapina mental, que se faz hiena sentimental... e trina emocional...
Inquilina, acetilcolina, adrenalina, noradrenalina...
Muita alcalina... e pouca metonímia...
Essa coisa, a cada sonho, uma tempestade, de alucinações, invade os trâmites da estética, indagando, o eu fazer, com as barbaridades...
Se cumpra os mandamentos do Nazareno...
Sereno que o “filho do homem é qualquer homem”...
Atravessando os céus, a centelha de que jamais devemos “crer”, no que se move, sem antes entendermos nossa própria direção...
O tempo do pulso, é o relógio absorto, que a cada badalada se enfia em nova “roubada”, de furtar os amores verdadeiros...
Mais verdadeiro, que o tempero existencial de uma mentira, devoção pra noites, onde a solidão canta uma ópera aguda, com um tom de pensamento, a uma película de Kurosawa...
Estou com vontade de atender, um surrealismo legalista, na astuta decisão de escolher um “corpo”, de poética com cores de “Lorca”, bifurcando com a natureza de William Blake...
Eu quero viajar, pelas travessas de Matusalém, pintar um pouco de ironia com as Leis de Moisés sambar com os toques da flauta muçulmana, exaltando uma “para-argumentação”, que exaltem odaliscas silenciadas...
E depois descansar com mel luciferiano-cristão...