Ecos - Verdades às Avessas - LXV
Eu não
preciso da noite
escura para achar-te
sempre no mesmo
infinito,
fiz,
há muito tempo,
alguns brechas
no meu labirinto
para chegar mais
rápido até você,
desse modo,
quando estás distraído
beijo tua face e me
aconchego no seu
silêncio.
Não te assustes
quando ouvir
teu nome em teu
ouvido descrente,
saiba que sou
eu nos primeiros
raios do Sol
a fazer-te presente
em mim;
as portas dos
dédalos escandalosamente
se abrem...