Ecos - Verdades às Avessas - LXIV
Não,
eu não quero
dizer que há
um final.
Permita-nos
com reticências
poéticas continuar
nosso céu com pontos
interruptos
e até teu
último respirar
deixá-me em silêncio
cuidar de suas feridas
abertas;
os sonhos e devaneios
não findam, eles
passeiam no infinito
esperando uma nova
colisão!