Ecos - Verdades às Avessas - LIV

... não faço mais questão

alguma que os covardes

se aproximem de meus

respingos de sensatez,

dispenso as lanternas

das luzes de neon

e por favor,

afastem-se aqueles

que se afogam no

primeiro gole de

meus cacos;

não precisam

a mim chegar aqueles

com papos de nuvens

de céus maquiavélicos,

eu ando cansada

das maças podres

desfilando suas bestialidades,

das metades dos anjos

que nada fazem em cima

dos telhados dos prostíbulos,

e ando demasiada

estafada com tanta

teoria morta.

Que se irritem

os urubus mestres

mas

tenho fome de coisas

inteiras!

Luz de Cristal
Enviado por Luz de Cristal em 15/02/2020
Código do texto: T6866967
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