Ecos - Verdades às Avessas - LIV
... não faço mais questão
alguma que os covardes
se aproximem de meus
respingos de sensatez,
dispenso as lanternas
das luzes de neon
e por favor,
afastem-se aqueles
que se afogam no
primeiro gole de
meus cacos;
não precisam
a mim chegar aqueles
com papos de nuvens
de céus maquiavélicos,
eu ando cansada
das maças podres
desfilando suas bestialidades,
das metades dos anjos
que nada fazem em cima
dos telhados dos prostíbulos,
e ando demasiada
estafada com tanta
teoria morta.
Que se irritem
os urubus mestres
mas
tenho fome de coisas
inteiras!