Paralisia do sono
Era janeiro e a noite estava quente e abafada
O relógio na parede marcava 3:33 da madrugada
Fazia pouco tempo que tinha pegado no sono
Não esperava que pudesse acontecer de novo
Abriu os olhos mas não conseguia mexer o corpo
Sentiu o suor frio sair da testa e cair pelo pescoço
Sobre o peito, uma pressão nunca vista igual
Como se o diabo estivesse lhe fazendo algum mal
Em volta da cama, toda a espécie de fantasmas
Demônios vindos do inferno para rir da sua cara
Alucinações, calafrios em um mundo sem cores
O ator principal de um tipo de teatro dos horrores
Os segundos passam devagar, levam uma eternidade
E nesse meio tempo vem a dúvida, será que é verdade?
Está vivo ou se encontra em um grande pesadelo?
Não sabe ao certo, mas sempre lhe causa muito medo.