* OLHOS DE AREIA... *

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* O NÔMADE DOS OLHOS DE AREIA... *

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Em meus braços, por deslize

Acalentar o olhar de Perséfone

Aquecer o sorriso de Monisi

A dama branca da estepe

e a que caminha sozinha

Como neve à deriva

Por Zeus... Por Circe

Perder os barcos de Creta

Verter os mares

Nas asas de Bóreas

Desnudar as rédeas

Descalçar-me de Ares

Luzes velhas da aurora

Dos seios, veios de outrora

Sem Ecos... Sem pactos

Sem raptos

Sem o silêncio

Sem o trovão

Sem a chuva

Sem a escuridão

Sem a lua

O segredo silencioso dos sonhos

Morada das Moiras e dos touros

Resgate

A desordem das horas mortas

O suspiro de absinto e flora

Embate

Convertem meus cílios vivos

Ao vértice de Prometeu e sírios

O vulgar lamento das sete virgens

Como desalento

Como desespero

Como um deserto e creme de baunilha

Como uma górgona na virilha

Atividade inebriante

Diamante

Seus olhos azuis... As luzes verdes

Termômetro terreno de minha sede

Labirinto sem Minotauro, sem rochas

Sem som, sem sol, sem vento

Sem dinastias, sem ironias

Sem escape, sem o tempo...

Sem o tempo

... De todos esses milênios...

...Sem você