ANJO NEGRO
Anjo de ácidas assas
Que voa em Alpes sacrário
Sentindo aridez do frio vento
És vencido, jamais serás rei.
Átríos patamares destorcidos
No esmo da alma caminhas
A cada dia brotas seu asno
Manchando a pureza do branco lírio.
Caminhas entre trovões atípicos
Levando no dorso o tenrro apático.
Alucinadas tropas sem vergalhoes.
Assim vagueia o anjo negro
Hierárquico destino serpenteia
Cuspindo fogo em areias árduas.