ANJO NEGRO

Anjo de ácidas assas

Que voa em Alpes sacrário

Sentindo aridez do frio vento

És vencido, jamais serás rei.

Átríos patamares destorcidos

No esmo da alma caminhas

A cada dia brotas seu asno

Manchando a pureza do branco lírio.

Caminhas entre trovões atípicos

Levando no dorso o tenrro apático.

Alucinadas tropas sem vergalhoes.

Assim vagueia o anjo negro

Hierárquico destino serpenteia

Cuspindo fogo em areias árduas.

Tereza Mendonza Lima
Enviado por Tereza Mendonza Lima em 14/01/2020
Reeditado em 15/01/2020
Código do texto: T6841513
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