A MULHER, A FLOR E O POETA
Todos os dias ela,
colhe a mesma flor...
Deixada,
no umbral de sua janela...
Pensativa,
imagina seu admirador...
Misterioso,
cavalheiro do amor...
Apaixonada,
por este homem sedutor...
Passa as noites acordada,
esperando seu amor...
Amanhece...
Ele não vem,
e isto a intriga,
entristece...
Dispersa,
não percebe...
Que a rosa,
em sua mão...
Vermelha,
aveludada;
perfumada,
permanece...
Mistério,
incompreensível...
Que a deixa perplexa,
inquieta...
Talvez hoje,
nem o Mestre...
Sigmund Freud,
explicasse...,
A Mulher e a Flor,
nos versos e rimas,
de amor...
Do Poeta...
Bene