Ecos - Verdades às Avessas - XXIX
E daí
se arrebentei
a caixa em que
eu habitava e
destruí com minhas
lágrimas a prisão
que me fazia
um anjo surdo,
e daí se mesmo
sem asas eu
me permito voar
para dentro de mim?
Caixas de papelão
não cobrem um
corpo nu,
se prefiro
me despir das
armadilhas que me
presentearam meus
santos algozes,
e daí?