Ecos - Verdades às Avessas - XXIV
... olha só,
meu caro amigo,
enquanto tentas
passear por meus
porões cinzentos,
eu, sem a modéstia
dos hipócritas, abro
a porta pra ti para
que tu possas nos
meus abismos ver-te
nos meus mais diversos
espelhos
e encontrando-me
enlamaçada possa
rir das nossas dores
esculpidas em gargalhadas
socráticas no quarto
andar de nossas
fragilidades,
conheço bem
as trancas que
nos aproximam...