A cidade circula a cidade enforca

Junto a fauna da floresta dança ébrio o vagabundo,

dentro da garrafa mora um gênio

mas não existem desejos para liberta-lo,

a cidade circula a cidade enforca.

Cores abstratas que apenas existem porque existe o abstrato,

assim como você, como eu, como todos nos,

não passamos de um sonho de um lunático,

que sonha estar na mente de um tolo.

Um dia de sol e achamos que tudo se reflete na íris,

somos um projetor, um data-show, ligados a alguma coisa...

só sei que sinto medo e o me do me acompanha,

pois o centro se foi em uma onda luminosa.