Nuances - A dualidade do ser - XCIII

Basta!

Basta!

Basta!

Basta de delírios, mestre!

Sou como sou

e não desejo caixa

alguma para me abrigar,

sou o que sou

apesar das rezas

e rosários dos santarrões,

sou a vontade de viver

e caminho para minha

perdição.

Poupai-me, santinhos

de plantão!

A Vos apenas

os meus pés que correm

a margens distantes.

Basta!

Basta!

basta da bestialidade

das aves de plantão!

Luz de Cristal
Enviado por Luz de Cristal em 30/10/2019
Reeditado em 30/10/2019
Código do texto: T6783163
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.