Nuances - A dualidade do ser - XCIII
Basta!
Basta!
Basta!
Basta de delírios, mestre!
Sou como sou
e não desejo caixa
alguma para me abrigar,
sou o que sou
apesar das rezas
e rosários dos santarrões,
sou a vontade de viver
e caminho para minha
perdição.
Poupai-me, santinhos
de plantão!
A Vos apenas
os meus pés que correm
a margens distantes.
Basta!
Basta!
basta da bestialidade
das aves de plantão!