Nuances - A Dualidade do Ser - XCII

... beijo minha pele

que grita por vida,

sou fogo, serpente,

tempestade, um

beijo ardente;

acaricio o chão

sou humana,

demasiada humana,

nessa aprendizagem

aprendi que

sou fogo, serpente,

tempestade, um

beijo ardente;

sou flecha

em direção a toda

moral de pirilampos,

pois não canso de

ser

fogo, serpente,

tempestade, um

beijo ardente;

subo a montanha,

abraços os abismos,

desnudo-me e aceito

meus trapos e lixos

porque sou forte

sou fogo, serpente,

tempestade um beijo

ardente

e pouco me importa

as escrituras e armas

dos tolos

porque agora

e sempre

serei

fogo, serpente,

tempestade, um

beijo ardente;

Luz de Cristal
Enviado por Luz de Cristal em 30/10/2019
Reeditado em 30/10/2019
Código do texto: T6783131
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