Nuances - A dualidade do ser - LXXXV

... nem ele mesmo

sabe o porquê se

esconde em recantos,

ruas sombrias e salas

sem nexos,

anda por lá

fingindo crer

que os castelos

das mariposas e dos

marimbondos podem

aliviar suas úlceras

em cascatas de

estupidez;

mas eu sei,

(Ah! Como sei!)

que nos fins das

noites ele abre

uma porta para me

visitar

e abraçado

a mim esquece

seus passos frios

e seu olhar seco.

Ah! Como sei

que ambos despejam

suas águas nas

margens um dos

outros!

Luz de Cristal
Enviado por Luz de Cristal em 25/10/2019
Reeditado em 25/10/2019
Código do texto: T6778967
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